sábado, 16 de fevereiro de 2008

A Causa Primeira


A génese deste caminho, que se espera longo e profícuo, proveio da necessidade de exprimir e registar, o que de mais belo e interessante se passa nesta fértil experiência que é a vida.

Acompanham-me neste trajecto, todos aqueles que comigo compartilham da ideia, de que o mundo se faz pensando. As pedras que sustentarão esta calçada, serão sobretudo de matriz reflectiva, opiniões, curiosidade, divulgação poética, filosófica e cultural, e tudo o resto.

Sejam bem-vindos a esta aventura, que espero fantástica e alucinante. Aceito e agradeço o contributo de todos vós para esta simples mas delicada jornada.
Para finalizar este primeiro post, deixo uma máxima de François de La Rochefoucauld, retirada do manuscrito de Liancourt: "Como os mais felizes do mundo são aqueles que precisam de pouco, os grandes e os ambiciosos são, deste ponto de vista, os mais miseráveis, porque precisam de angariar uma infinidade de bens para se sentirem felizes".1

1 ROCHEFOUCAULD, François de La, Máximas e Reflexões Morais, Prefácio, tradução e notas de Raúl Mesquita, Lisboa, Edições Sílabo, 2008 .

2 comentários:

Anónimo disse...

excelente blog

Anónimo disse...

Acredito que todos nós temos sonhos. Mas apenas alguns conseguem sonhar acordados.
Esse dom é dos sensíveis, destemidos e corajosos.
É com muita satisfação que me vejo hoje como professora de matemática. Mas houve coisas que deixei pelo caminho: a vontade de escrever nos bloquinhos que tenho perdidos lá por casa, a necessidade de partilhar os pensamentos que me inquietam nos poucos momentos que tenho para reflectir... O culto da objectividade distancia-nos da capacidade de dissecarmos os pequenos pormenores da vida que, na maioria das vezes, são a chave para a compreensão dos que nos parecem ser os grandes.
Penso que um dos principais problemas dos dias de hoje é mesmo esse: a falta de tempo para debatermos ideias, partilharmos opiniões, criarmos um grupo com interesses comuns.
Desculpe este desabafo, mas acredite que não foi um ataque súbito de egocentrismo: pelo contrário, cada palavra que escrevi foi sobre si: estuda o que gosta de estudar, escreve o que gosta de escrever, lê o que gosta de ler, partilha com quem gosta de partilhar...
Mas afinal quem é o professor nesta história?!